O PCP apoia o governo fascista da Hungria
O relatório aponta o dedo ao governo de Viktor Orbán, numa longa lista de acusações que passam pela substituição de juízes independentes por magistrados “ligados ao regime”, ataques à independência das universidades, controlo dos meios de comunicação social, corrupção, oligarquia, apropriação indevida dos fundos comunitários, ataque à liberdade de culto religioso, proibição de organizações não governamentais, liberdade de expressão, direitos das mulheres, perseguição de imigrantes, refugiados e ciganos.
É, claro, que o que o PCP não apoia é a União Europeia como João Ferreira deputado do PCP já veio dizer. Porque segundo o PCP a UE não tem legitimidade para sancionar a Hungria. Estar contra a União Europeia é essa a razão que move o PCP.
Os extremos tocam-se e, segundo a realidade objectiva tão cara aos comunistas, os comunistas apoiam as medidas fascistas tomadas pelo governo fascista húngaro.
Cada vez apoio mais a Demacracia, o Estado de Direito e a União Europeia. E a extrema direita cresce ao colo da extrema esquerda.