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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O novo hospital de Lisboa vai ser uma PPP

Cerca de 500 milhões de euros investidos pelos privados num hospital que vai substituir os seis hospitais centrais de Lisboa.

Esta decisão para o PCP e BE não é igual a engolir um sapo é engolir uma vaca voadora. Por razões ideológicas porque por razões económicas e de excelência as PPPs na saúde têm-se revelado meritórias e boas para o Estado, privados e doentes.

Note-se que a existência de PPPs não colide, pelo contrário até reforça, o desiderato constitucional de um Serviço Nacional de Saúde de acesso universal. Por força de uma narrativa puramente ideológica, criou-se a ideia de que um sistema de acesso livre e universal tem de ser prestado apenas pelo sector público, quando assim não tem de ser. O Estado, enquanto financiador, e garantida a prestação, não tem que limitar essa prestação ao sector público, podendo estendê-la também ao sector privado, à imagem do que acontece na maior parte dos países europeus. Em boa verdade, é isso que faz com a ADSE ou com o SIGIC.