O monstro eléctrico foi criado no tempo de José Sócrates
O governo de Sócrates duplicou a capacidade já instalada. Esqueceu-se .
"O desastre do actual sistema eléctrico português teve origem em 2007, quando o então governo de José Sócrates, com Manuel Pinho como ministro da Economia, com a tutela da energia, decidiu instalar 8.000 MW de potência eólica remunerada por 15 a 20 anos com tarifas 'feed-in' [tarifas bonificadas de venda]", defendeu o antigo ministro.
Para Mira Amaral, "o governo de Sócrates esqueceu-se que já havia muita potência contratada através dos CAE [Contratos de Aquisição de Energia] e CMEC [Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual], os quais asseguravam o pagamento dos custos fixos de centrais que passaram a trabalhar então em apoio às intermitentes, tendo começado a instalar capacidade eólica em duplicação a essa potência existente coberta pelos CAE e CMEC".
"Dos 8.000 MW de eólicas intermitentes, vieram-se efectivamente a instalar até agora cerca de 5.300 MW, número este que é muito superior aos 3.500 MW de potência de consumo em Portugal nas horas de vazio durante a noite", afirmou.
É dificil deixar uma herança tão má como a dos governos de José Sócrates