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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O futuro passa pelo trabalho precário

Assim o querem cada vez mais empregadores e trabalhadores . São escolhas de vida que privilegiam o "ser" e o "experimentar " em detrimento do "ter". Dão preferência ao aprender, ter realizações, em alternativa ao status, dinheiro e estabilidade. E, sim, exigirão modelos familiares alternativos em mobilidade geográfica constante.

Mas o vínculo precário dos nómadas digitais será um estímulo para que um número maior de empresas opte por este perfil de colaboradores?

Fernando Mendes, fundador do espaço Cowork Lisboa que celebra sete anos de existência, é de opinião que sim. "Antes havia uma desconfiança da entidade empregadora para com os empregados que não estavam no local de trabalho . Mas essa ideia mudou."

As pessoas vão-se tornar cada vez mais especialistas, auto responsáveis e auto empregáveis, avaliadas pelo trabalho que fazem e que entregam . O trabalho das nove às cinco vai desaparecer, assim como o trabalho indiferenciado.

As novas moedas são o tempo e a mobilidade para criar um estilo de vida sofisticado, de aprendizagem e desenvolvimento passado a viajar, no lazer e na vida familiar .

As preferências de uma nova geração (os millennials) pela integração saudável entre vida profissional e pessoal virão consolidar ainda mais esta tendência que já é evidente em Portugal.

O emprego para toda a vida, com vencimento certo no fim do mês, à espera da progressão automática na carreira tem os dias contados para uma grande parte das pessoas . É, claro, que haverá sempre profissões onde a presença física é necessária .

Nas fábricas por exemplo, os robots tomam contam da produção, o cão toma conta da fábrica e o engenheiro residente toma conta do cão. Em casa , por turnos, os engenheiros vigiam o trabalho dos robôts, corrigem-nos e inovam-os .

Bil Gates, o homem mais rico do mundo e um dos mais visionários já anda por aí a dizer que é preciso taxar os robots.

 

 

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