O ex-secretário de Estado dos incêndios não presta declarações
Cinco dias antes dos grandes incêndios os operacionais no terreno pediram ao governo reforço de meios humanos e aéreos. A resposta foi uma mão cheia de nada. O resultado foi uma catástrofe com 112 mortos e outros tantos feridos.
O ex-secretário de estado que perante o relatório independente logo veio publicamente negar as falhas de que o Estado era acusado diz agora que não presta declarações. O que se compreende pois a fonte da notícia é o documento em que o pedido é feito. Não há como negar.
Responsáveis não há. António Costa já veio dizer que perante novo desastre não se demite . Depois de umas férias, passada a indignação, lá estará com as televisões a tiracolo a jurar que é preciso tomar medidas. Ó minha senhora não me faça rir , dirá entre o divertido e o preocupado depois de analisar as sondagens.
“Face à previsibilidade da manutenção de risco elevado de incêndios florestais, com base nas previsões meteorológicas que apontam para a manutenção de temperaturas acima da média e considerando a significativa redução de dispositivos de bombeiros, submete-se à consideração um reforço desse dispositivo”, refere o documento em causa, citado pelo matutino."