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BandaLarga

as autoestradas da informação

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O diabo está nas agências de rating

Apesar da melhoria do défice e do PIB as agências de rating continuam desconfiadas com a sustentabilidade da dívida e com o impacto nos juros da retirada da compra de dívida pelo BCE. Lá para 2019 se tudo correr bem talvez melhorem a avaliação do país.

As empresas pedem previsibilidade fiscal e melhoria da notação mas se a primeira está nas mãos do governo a segunda depende de factores estratégicos que o governo não está a combater.

“Houve um esforço enorme feito de forma desigual na nossa sociedade, mas que está a contribuir para a situação atual. Nos últimos dez anos, o endividamento global da economia portuguesa não variou muito. Mas o das empresas baixou 36%. Foram as empresas que fizeram este ajustamento, com alguns custos” e redução das ambições em termos de investimento, realça. “Sem investimento, é difícil ver um futuro com crescimento sustentável.”

É preciso que o Estado faça a sua parte quanto à redução da dívida mas a este ritmo só daqui a 15/20 anos é que chegaremos a um nível aceitável. E com os actuais juros ( mesmo em queda) superiores ao crescimento do PIB não sairemos do "lixo" tão cedo.

"O gestor explica que se as empresas chegarem com garantias de bancos portugueses ao estrangeiro há maior probabilidade de os financiamentos serem rejeitados. E isto acontece com a construtora, na Tanzânia, revela, sendo este facto reflexo da desconfiança relativamente a um país que é “lixo” para as agências de rating. O presidente da Mota-Engil não acredita que a notação do país mude em breve. “Estou convencido de que vai demorar algum tempo”.

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