O défice sem os efeitos temporários seria 2,4%
O défice sem as ajudas do momento seria de 2,4%, o dobro do apresentado (1,2%) . "O défice orçamental de 2017 deve-se ter fixado em 1,2% do PIB, mas sem os efeitos temporários e o investimento público muito abaixo do orçamentado, o défice teria sido de 2,4% do PIB", lê-se na nota publicada esta sexta-feira.
Na nota, o Fórum que é presidido por Pedro Ferraz da Costa (na foto) estima que os efeitos temporários valham 1.100 milhões de euros, contabilizando-se entre estes os dividendos do Banco de Portugal, os juros dos CoCo´s e as contribuições especiais de alguns sectores, entre outros efeitos. Isto "somado à despesa de capital não realizada de 1,2 mil milhões de euros, dá um efeito orçamental de redução do défice superior a 1,2% do PIB".
Cortar no investimento não é coisa que assegure o futuro