O BE não quer ser de extrema esquerda - quer ser poder
Embora a gente ainda se lembre dos deputados Francisco Louçã e Luis Fazenda exigirem na AR ficarem sentados à esquerda do PCP.
O Bloco de Esquerda, cuja dirigente CM fica ofendida quando o consideram de extrema-esquerda, veio imediatamente atirar as culpas dos confrontos para cima da Polícia de Segurança Pública, baseando-se num vídeo montado para justificar essa posição. Essa força política não espera o resultado de qualquer inquérito, porque o principal é difamar as forças da ordem.
Trata-se de uma política muito perigosa, pois dificulta e, por vezes, paralisa a actuação da polícia. As forças da ordem podem errar e, quando o fazem, devem ser criticadas, mas estas críticas não se devem basear em calúnias e deturpação dos factos.
Este tipo de política tem as suas raízes nos "grandes mestres" do Bloco de Esquerda: Trotsky, Lenine, Mao, etc. A provocação de desordens e conflitos sociais é uma das vias de tomada do poder e, quando lá chegam, actuam de tal forma que rapidamente desaparece qualquer possibilidade de protestar.
No caso em questão, seria necessário apurar as responsabilidades da polícia e dos manifestantes e, caso fique claro que os agentes da ordem foram atacados e actuaram segundo a lei, pedir a Joana Mortágua que deixe de fazer ataques gratuitos só para ganhar votos. Mas claro que isso não será feito e os meus amigos sabem porquê. Os socialistas que se cuidem.