O ajustamento pôs fim a um modelo de economia retrógado
Abrir a economia ao exterior e torná-la competitiva apostando na concorrência que as exportações exigem foi um dos mais importantes resultados do ajustamento
"Pedro Ferraz da Costa lembra que o programa de ajustamento pôs fim a um modelo de crescimento baseado no sector dos bens não-transacionáveis, no financiamento bancário de curto prazo e na criação de condições de excepção para um número restrito de grandes empresas viradas para o mercado interno e abriu caminho para o acesso concorrencial aos mercados externos como estratégia de crescimento. “Como aliás tinha acontecido quando o País se abriu ao exterior com a entrada na EFTA e depois na CEE, com grande sucesso”, avança.
“Existem actualmente condições ímpares para o crescimento: segurança; infraestruturas de qualidade; taxas de juro aceitáveis; taxa de câmbio favorável e preço baixo do petróleo, ao contrário do que aconteceu nos dois ajustamentos anteriores”, referiu.