No orçamento o BE e o PCP dão as ideias gerais
Já os pormenores, como arranjar dinheiro, são para o governo. E como a riqueza não cresce, a carga fiscal é elevadíssima e os subsídios europeus não podem ser enterrados outra vez em despesa, lá se vai o défice ( que neste semestre já se foi) e o correspondente aumento da dívida.
É o caderno de encargos da esquerda para uma nova geringonça que o PCP não quer ( não está agendado) e que o BE, apesar do ruído, vai ter que engolir. O Presidente já veio dizer para não contarem com ele para crises políticas a juntar às crises sanitária e económica.
É claro, que Rio também já veio dizer que o orçamento é da responsabilidade da esquerda ( o PS nunca mais vai precisar da direita para governar, lembram-se?) não há que enganar, o orçamento não tem margem para tentações por muito ruído que se faça e por muito preenchida que esteja a agenda.
As ideias gerais dão para tudo o pior é quando se chega aos pormenores. É preciso fazer contas.
É justo que a geringonça governe em plena crise e em austeridade