No caso de Tancos o habitual "não saber" de Costa não chega
É óbvio que num caso tão grave "não saber" é muito mau.Politicamente falando Costa, como Primeiro Ministro, fica numa posição muito frágil.
Todos sabiam menos o Costa. Faz lembrar o marido enganado que bem pode dizer que não sabia mas todos lhe dirão que a sua obrigação era tomar conta da casa e saber. Então gente tão próxima como o ministro e o chefe de gabinete não lhe disseram que tinha debaixo dos pés uma bomba( no caso um monte de bombas)pronta a rebentar? Ninguém acredita nisso.
Uma hipótese era o cenário: para todos os efeitos eu não sei nada.E até podia acrescentar : porque se eu souber tenho que informar o Presidente da República . A partir deste ponto as armas tinham que aparecer.Ora, ainda não tinha acontecido o "achamento" e isso colocava várias graves questões em que a mais grave era: quem é que vai ser o utilizador final?
Mercenários de guerra? Assaltantes à mão armada? Traficantes de droga? Terroristas?
Perante este cenário apocalíptico só podia haver um final.Conversar para: Primeiro : não houve roubo.Segundo: houve roubo mas era material inoperacional e abatido, segue para o ferro velho.Terceiro: o material volta como se nunca de lá tivesse saído.
Alguma coisa saiu furado. Dizem que foram as PJ ( civil e militar) que entraram num cenário de ciúmes. O amor é louco.
Num país gerido pela manha do PS, não há coincidências: em 2009, a campanha eleitoral sujou a Presidência em benefício do PS. Em 2019, a campanha tenta sujar a Presidência também em benefício do PS