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BandaLarga

as autoestradas da informação

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as autoestradas da informação

Ninguém aceita partilhar risco sem partilhar na sua redução

Como parece óbvio de uma forma ou outra a mutualização da dívida vem a caminho. Mas o que tem também de vir a caminho são as condicionantes. Quais são as políticas ? Como é que os credores partilham as decisões ? A ideia de que a solidariedade é a essência da Europa faz todo o sentido para quem dela beneficia, mas, sem surpresa, vende pior nos eleitorados que a financiem. E o ressentimento, ou a acusação de que os ricos o são porque exploram os pobres do Sul, não é provável que aproxime. Terá de haver mais do que isso, para ser um argumento europeu.

Qualquer economista reconhece que as diferentes circunstâncias orçamentais têm consequências na capacidade de cada país responder a esta crise. E há explicações para essas diferenças, evidentemente. Mas a dimensão avassaladora do que aí vem vai muito além do que as contas públicas de cada um podem aguentar. Acresce que cada um dos países europeus isoladamente não consegue repor a sua situação económica, nem a sua relevância global, isoladamente. A miséria de uns será a ruína de todos.

E Portugal ao fim destes quatro anos de vitórias sucessivas está como sempre esteve. Mal preparado e à mercê da ajuda de quem em bom tempo se preparou.

Costa não resolveu nenhum dos grandes problemas com que o país se debate. A dívida enorme, o débil crescimento da economia, os 2 milhões de pobres que persistem e os salários de miséria de quem trabalha.

Não muda ? O país tem que ser pobre ?

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