Não TAPem os olhos a António Costa
Com acordo ou sem acordo a TAP volta para o estado diz António Costa. E depois para fundamentar o murro na mesa diz umas mentirolas que estão aqui muito bem explicadas .
O contrato foi negociado e assinado muito antes da queda do governo. O que foi assinado a 12 de Novembro foi o acordo com os bancos. O Estado vendeu a TAP a 25 de Junho sujeito a condições suspensivas. A saber: a autorização da Concorrência; o refinanciamento e autorização da autoridade aeronáutica. Dado que todas as condições foram preenchidas, o Estado estava obrigado a cumprir o compromisso de venda de 25 de Junho e assim as acções foram transmitidas para o consórcio e este entrou com o dinheiro na TAP. Ponto final.
Quanto às garantias do estado à banca há muito que estavam prestadas já que era accionista único. A banca preferiu manter as garantias do estado não as trocando com os novos donos . Mas como é óbvio os primeiros devedores são os novos accionistas da companhia .
Salvar a TAP? Não isso não interessa nada. O que interessa é que a TAP seja pública para que os sindicatos da empresa sejam fortes e sejam o braço de força da esquerda. A esquerda se quiser paralisa o país com as greves das empresas de transportes, e é por isso que há anos elas estão no Estado e há anos que são autênticas sanguessugas de dinheiro público.