Não há dinheiro e isso é um drama para o PS
Para recuar só a Guterres a falta de dinheiro deu no pântano. Com Sócrates deu na bancarrota e com Costa está a dar numa degradação generalizada da vida dos portugueses.
Nos tempos de Mário Soares os meus amigos ( na sua maioria socialistas) diziam com um sorriso trocista que com o PS no governo é que era bom "havia dinheiro para todos". A bancarrota de Sócrates acabou de vez com essa convicção.
Agora espera-se que as contas batam certas para que não hajam mais dramas. Ora este é a "quadratura do círculo" que o primeiro ministro não consegue resolver.
Os eleitores não lhe deram a maioria absoluta porque 1) não estão nada convencidos que Costa se porte bem e lembram-se de Sócrates 2) querem que Costa negoceie com o BE ou com o PCP.
O problema é que Costa quer cumprir com Bruxelas, ter supéravit nas contas e controlar a despesa que é elevadíssima. Tudo o que BE e PCP não querem.
Para quem quer ver cá estamos com aumentos miseráveis dos salários e das pensões, mínima progressão nas carreiras para os professores e um SNS a engrossar as listas de espera de doentes. E as forças policiais sem meios e a ganhar o salário mínimo.
Sair disto só com crescimento da economia de pelo menos 3% e durante um período prolongado no tempo. E se o BCE mantiver as taxas de juro no nível actual (1%) e se a Alemanha e a Espanha ( nossos principais compradores já que do Reino Unido com o Brexit não soprarão bons ventos) não perderem força.
Há demasiadas coisas que podem correr mal para que o prolongamento do empobrecimento dos últimos quatro anos não se acentue.
Não é se, é quando e quanto...