Não há alternativa ao crescimento da economia
Mesmo com uma monstruosa dívida e comboios de subsídios europeus em vez de convergir com a média europeia, divergimos. Bem podem , políticos e elites civis, procurarem alternativas ao trabalho de casa, puro e duro, de fazer crescer a economia que a situação no essencial não muda.
Esta “doença” já dura há 16 anos, pelo que é impressionante como é que ainda não foi assumida pelas nossas elites e também pelos portugueses em geral. Por seu turno, esta falta de consciência das elites tem dois grupos de consequências extremamente graves. Por um lado, porque permite a apresentação de propostas políticas supostamente “alternativas” e, por isso mesmo, saudáveis no debate político, quando não passam de pura fraude. Tentar reverter normas que vigoraram durante um período em que Portugal fracassou completamente, quer pela ausência de resultados, quer pela insustentabilidade, que se distingue pela explosão do endividamento externo, que passou de 8% em 1995 para mais de 100% do PIB, a partir de 2009, é absurdo.
É o que este governo, com medo de perder o apoio de dois partidos anti- economia social de mercado e anti-europa, volta a fazer.