Não é preciso montar banquinha e deitar cartas para perceber o futuro
Há vinte anos que Portugal não cresce o suficiente para manter um Estado Social que responda aos anseios da população. Na Saúde as famigeradas listas de espera em que morre gente doente sem tratamento é o caso mais óbvio.
Dizem os partidos da extrema esquerda que é preciso investir mais no SNS. A pergunta que se impõe é saber onde é que se vai buscar o dinheiro necessário.
A dívida já está elevadíssima, a carga fiscal pesadíssima, a riqueza não cresce.
O dinheiro que a UE não está a enviar vai sendo enterrado em projectos e problemas que nos afligem há dezenas de anos sem solução. E, de novo, não temos nada a não ser novos poços sem fundo. Novo Banco, TAP, Hidrogénio em Sines, Aeroporto no Montijo...engolem grande parte dos subsídios que deveriam estar a ser encaminhados para a recuperação de empresas viáveis e para lançar novas empresas e novos bens e serviços.
Não é preciso ser bruxo ou montar banquinha e lançar cartas para se perceber que o país vai continuar nesta empobrecimento envergonhado na próxima década.
Governar para manter o poder e não enfrentar os problemas que tolhem o país há tanto tempo não é mérito merecedor de loas. Um dia destes António Costa vai à sua vida para Bruxelas e quem vem atrás vai ter que tomar medidas que não serão bonitas de se ver.
E a narrativa vai ser a mesma de sempre. Como foi no pântano de Guterres e na bancarrota de Sócrates. Precisamos da maioria absoluta para implementar a nossa ( socialista) política.
E o BE e o PCP passarão de aliados a adversários em menos de nada.