Na Holanda 70% das escolas têm contrato com o estado
Em Portugal andam à volta do 1% e até com tão baixa percentagem querem acabar. Mais uma vez devemos ser nós, alegretes e pobretes, quem tem razão. A Holanda, a Alemanha, a Finlândia e outros que tais, que consagram o direito à liberdade de escolha, não têm razão nenhuma. Como é habitual.
Os pais de crianças em escolas privadas “são tão contribuintes como os outros e também financiam as escolas estatais”. ”E estas últimas – que são de nós todos – deverão atender ao que os pais pretendem para os seus filhos, em termos de valores a transmitir”.
Não, para o jovem soviético, pobre é pobre e nem pensar deixar de ser pobre. Sem os pobres, que não têm outro remédio do que frequentar a escola do Estado, os partidos de esquerda deixavam de mamar votos nas eleições. Sem a escola pública para pobres, os professores deixavam de alimentar a FENPROF do Nogueira e o Estado lá perdia uma mão-cheia de funcionários públicos que dão votos aos partidos de esquerda, que não vivem sem pobres e sem a escola pública para pobres. Remédio santo seria mesmo acabar com a escola pública. Com o dinheiro que se gasta com o monstro da Educação davam-se cheques aos pais para escolherem livremente a escola para os filhos.