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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Moderar os partidos radicais - o maior (único?) êxito da geringonça

A CGTP está calada e a Fenprof não diz água vai face aos milhares de professores desempregados. Jerónimo de Sousa passa a vida a dizer que se vai a eles mas não vai nada é só conversa para camarada ver. Catarina Martins deixou a Mariana Mortágua ir sozinha a Coimbra e "arrepende-se todos os dias".

A economia tem um crescimento anémico, os juros crescem, a dívida sobe, o défice é alcançado com truques, tudo bandeiras do PCP e do BE arrastadas pelo chão e alguém os vê a indignar-se, a exigir ?

E há impostos todos os dias que o governo testa lançando-os para a opinião pública para ver qual é a reacção. O PCP e o BE engolem os sapos todos e andam a ver quem ganha nas pensões. A esquerda extremista está amordaçada, sonolenta, e a mão que embala o berço é António Costa. Deita gasolina para a fogueira e depois aparece vestido de bombeiro.

As sondagens mostram que em Portugal não há mudança nenhuma no espectro partidário, PS e PSD continuam, de longe, a serem os maiores partidos, PCP e BE não ganham nada em apoiar a geringonça. Perderam o fulgor revolucionário e eleitoralmente não crescem.

No entanto, temos uma situação política estável e pacífica. O nosso sistema político--partidário não sofreu, nem parece em risco de sofrer, transformações relevantes, não há no horizonte forças populistas, os partidos não crentes no capitalismo e defensores de confrontações com a Europa estão calmíssimos e presos a uma solução que lhes limita a ação. E, dado também raro nos países que mais penaram e penam com a crise, os dois partidos centrais no quadro partidário mantêm a sua força relativa.

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