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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Mais emprego com baixos salários

Apesar de o Turismo ser a actividade que mais cria emprego com valor acrescentado, a existência de baixos salários coloca em perigo a retoma.

O próprio INE revela um indicador que é preocupante. É o que dá conta da precariedade laboral e social. A subutilização do trabalho atinge 903,3 mil pessoas, praticamente o dobro do desemprego oficial. 

 

Entre desempregados oficiais, pessoas a tempo parcial que gostavam de trabalhar a tempo inteiro, mas que sobrevivem com biscates e pessoas sem trabalho, que não contam para a taxa do desemprego, verificamos que 16,6% da população activa, praticamente uma em cada seis, não encontra trabalho a tempo inteiro.

 

Por outro lado, verifica-se uma pressão para os baixos salários. Já antes da crise que há dez anos começou a dar os primeiros sinais, com o início da implosão dos contratos "subprime" nos EUA, mas que se acentuou em Setembro de 2015 com a falência do Lehman Brothers, se notava na Europa e ainda de forma mais aguda em Portugal uma tendência para a desvalorização dos custos de trabalho.

 

Essa tendência agravou-se na crise e mantém-se agora, apesar dos primeiros sinais sustentados da retoma.

 

No caso português, até os mil euros se tornaram uma miragem distante, principalmente para milhares de jovens qualificados, a quem é oferecida uma remuneração que não anda longe do salário mínimo nacional, cada vez mais uma bitola salarial.

 

Em várias economias, dos Estados Unidos à Europa, o  emagrecimento  dos salários está a tornar-se  uma travão ao crescimento potencial da economia.

 

É cedo para o foguetório que anda por aí.

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