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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Juiz da prescrição concorre ao Banco de Portugal

Este mundo fechado à auscultação da sociedade civil é o lado mais negro do estado. É onde se cruzam interesses individuais e corporativos que minam o interesse geral. Funcionários que estão dos dois lados da barricada. É assim que nascem as PPPs, as swaps, as consultadorias. E as prescrições.

Na primeira página do Correio da Manhã vem uma notícia que é tão aterradora quanto a prescrição do processo de Jardim Gonçalves. O Juiz que deixou prescrever o processo pode vir a ser funcionário do Banco de Portugal o outro elemento suspeito de não ter sido suficientemente expedito para impedir este final inaceitável. Este encadeado sem fim, que permite que no interior da administração pública o mesmo profissional possa, ao longo da sua carreira, ocupar lugares e funções que em dada altura foram incompatíveis, leva a indesejável promiscuidade.  Pode ser que não seja nada. Pode até ser que nada tenha a ver com nada, mas há coincidências que destroiem o que de melhor temos. A confiança no estado e em quem o serve.