Já só há dinheiro para salários
O SNS está a apertar o cinto como nunca. Os hospitais não podem investir e têm que controlar a despesa custe o que custar. Devolver os rendimentos de uma só vez e repor as 35 horas foi uma decisão arrasadora para a tesouraria . Os fornecedores não recebem a tempo e horas.
O silêncio dos sindicatos e da comunicação social sobre este garrote que se abateu sobre os serviços do estado é ensurdecedor. Em muitos casos, o medo de retaliações fala mais alto mas mesmo assim não faltam sinais: escolas estatais sem dinheiro para pagar despesas básicas de funcionamento, hospitais do SNS com gravíssimos problemas para honrar os seus pagamentos e manter fornecimentos essenciais, atrasos no pagamento de bolsas, cursos de academias militares em risco de não abrir e adiamento de reparação de infraestruturas e equipamentos em áreas vitais como os transportes.