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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Henrique Neto elogia e critica programa do PS

Devolver mais depressa os salários e pensões, aumentando o consumo, aumenta as importações desequilibrando a balança comercial. É preciso primeiro substituir as importações pela produção de produtos nacionais o que leva tempo. E a melhoria das contas nacionais externas, com o saldo dos saldos a tornar-se positivo, foi uma das maiores conquistas dos últimos quatro anos.

Se, por um lado, Henrique Neto elogia o facto de António Costa ter apontado a inovação do setor empresarial como prioridade, por outro, levantou dúvidas sobre se “isso pode ser conseguido pelo Estado”. E se for, “será sempre a médio prazo”.

“De facto o país precisa de se diferenciar dos outros países e mercados com serviços inovadores, a minha dúvida é de que isso possa ser conseguido pelo Estado”, afirmou o candidato a Belém, acrescentando que, “normalmente, em Portugal como no estrangeiro, o Estado não sabe inovar, nem tem capacidade de o fazer. Isso costuma caber às empresas”.

 “Obviamente não tenho nada contra o aumento das medidas a favor do consumo, mas antes disso é preciso medidas de substituição em certos setores para não corrermos o risco de desequilibrar a balança comercial”, disse. Isto é, de descurar no poder exportador das empresas e de regressar a um modelo mais assente nas importações.

E esse modelo já vimos no que deu.