Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]

BandaLarga

as autoestradas da informação

BandaLarga

as autoestradas da informação

Há quem queira ter crianças mas o estado não deixa

Hoje conheci um jovem casal que anda há dois anos a correr para a Maternidade Alfredo da Costa . Querem filhos mas a jovem não consegue engravidar. Já foi operada no Hospital Pediátrico de D. Estefânia . Agora consta de uma lista de jovens mulheres que como ela não conseguem ser mães. O problema é que a lista é tão longa que lhe disseram que só daqui a dois anos será chamada para o tratamento que, apesar do estado comparticipar, custa 900 euros. À cabeça.

O tratamento é a chamada "inseminação artificial". A jovem tem trinta e três anos, daqui a dois anos o prazo começa a escassear . Vi-a ansiosa e revoltada. Se quisesse fazer um aborto era na hora ( mal ela sabe que há mulheres que abortam duas e três vezes no mesmo hospital público. Grátis). Não soube o que lhe dizer mas a verdade é que esta situação resulta das políticas públicas de saúde.

Os que privilegiam o aborto em detrimento dos nascimentos são os mesmos que andam preocupados com a queda da natalidade. E na fiscalidade aplicada às famílias nunca os filhos foram considerados. E não há creches suficientes nem escolas que os pais deviam poder escolher conforme as necessidades das famílias e não por serem públicas ou privadas.

De uma vez por todas, é necessário que a prioridade seja dada às famílias e não ao estado. Enquanto não for assim não venham culpar a falta de investimento público. É que sem a iniciativa dos privados, nesta e noutras áreas, não saímos desta apagada e vil tristeza.

 

Comentar:

Mais

Se preenchido, o e-mail é usado apenas para notificação de respostas.

Este blog tem comentários moderados.

Este blog optou por gravar os IPs de quem comenta os seus posts.