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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Há muitas semelhanças entre o que se passou no Montepio e no BES

No BES houve um governante que teve a coragem de dizer não a Ricardo Salgado . No Montepio não há quem no governo tenha coragem de dizer não a Tomás Correia. Mas os avisos de quem conhece muito bem os dois casos e até é membro dos órgãos sociais do Montepio não deixam dúvidas. Aos mesmos procedimentos correspondem os mesmos resultados.

Mas a verdade é que Tomás Correia não sai apesar de ser notório que já devia ter saído. O apoio de conhecidos políticos explica muita coisa. Há muito a esconder e há muita gente envolvida.

Aliás, basta ler os próprios relatórios da Associação Mutualista e da Caixa Económica, que hoje é Banco Montepio, e o muito que se tem escrito em volta disso, para perceber que a gestão do atual presidente e da equipa que serviu com ele o Montepio, por várias razões, destruiu centenas de milhões de euros de capital mutualista. Se formos ver a redução de capital do grupo que se verificou nos últimos cinco, seis anos, ultrapassa 700 milhões de euros. Mas isso é conhecido…

Tomás Correia mantem-se em funções mercê de duas coisas. A ausência de supervisões — a bancária, a de seguros, à própria CMVM em alguns aspetos, e também à da tutela direta que era a do governo — e a existência de uma densa rede de interesses e de cumplicidades.

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