Estranha forma de acabar com o estado social
As despesas com pessoal cresceram 938,8 milhões de euros em 2014. Esta revisão em alta reflete “o reforço dos orçamentos setoriais decorrente da alteração da política remuneratória, o reforço dos programas orçamentais do Ensino Básico e Secundário e Administração Escolar e da Justiça e o reforço da verba alocada ao Ministério das Finanças para pagamento de indemnizações no âmbito do Programa de Rescisões por Mútuo Acordo – 114 milhões de euros -, decorrentes do alargamento dos programas de rescisões”. O aumento da aquisição de bens e serviços é explicado pelo reforço da verba para os contratos-programa estabelecidos com os Hospitais E.P.E., de 93 milhões de euros.
Continuar a chamar neo-liberal a este governo e a acusá-lo de querer acabar com o estado social é prova de facciosismo político. Aliás, se há lição a tirar é que tem sido pelo crescimento da economia, pela redução do desemprego e pela baixa da taxa de juro da dívida que o déficite tem descido. Vamos lá ver o que Seguro e Costa nos trazem de novo já que o PCP quer sair da Europa numa "Jangada de Pedra"...