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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Era isto ou a Grécia

Há quem diga que os bons resultados conseguidos se devem à conjuntura internacional. Se fosse assim a Grécia não estaria no atoleiro em que está. Com muitos erros, a verdade é que o programa dos últimos quatro anos está a dar resultados. Hoje, o que se discute é se o déficit é 3% ou 3,1%. A dívida pública em 2011 era 90% do PIB, com o empréstimo da Troika de 78 mil milhões, 50% do PB, saltou para 140%. Foi travada e começa a descer.

Com a economia a crescer, os saldos das contas externas positivos, o petróleo barato, o euro depreciado e as taxas de juro muito baixas, Portugal está em condições de pagar a dívida. E a reestruturação da dívida tem vindo a ser conseguida com as taxas de juro muito baixas e os prazos a serem negociados.

Apesar das frequentes ameaças, não apareceu alternativa nenhuma. Dizer que não se paga ou que se vai pedir melhores condições aos credores não é alternativa como se está a ver com o drama Grego. 

E os milhares de empregos perdidos não foram perdidos nos últimos cinco anos. O emprego perde-se dez anos antes quando não se investe, não se inova e não se procura diversificar mercados. Grande parte das empresas que fecharam há muito que  estavam em falência, aguentavam-se com salários de miséria. Estão a ser substituídas por novas empresas mais modernas e competitivas, como se vê com as exportações que passaram de 25% do PIB para 40% do PIB . O objectivo é agora chegar a 60% do PIB.

Era isto ou a Grécia