Entre António Costa e o Bastonário houve uma traição
O primeiro ministro comeu o bastonário da Ordem dos médicos de cebolada.
Houve uma imprudência, uma traição, uma ofensa, um cavar de trincheiras. Ontem, o protagonista principal deste romance político, o nobre António Costa, reuniu-se com Kirilov, ou melhor, com o Bastonário da Ordem dos Médicos.
Tudo o que é experimentado nunca mais é esquecido e a classe médica não vai esquecer tão depressa este fim de semana.
É claro, que após aquela cerimónia perante as câmaras, o bastonário foi vergastado pela opinião dos seus colegas que viram naqueles discursos uma traição ao sentimento de toda uma classe. Daí a carta aberta a toda a classe queixando-se de o primeiro ministro "não ter sido fiel" ao que se passara na reunião.
Já há por aí médicos a pedir greve e "avança Miguel" porque nada disto pode ficar assim.
António Costa por muito que lhe custe tem o dever de governar em crise e no meio da austeridade. E a não faltar à verdade.