Entre 2015 e 2019 serão criados apenas 192,2 mil postos de trabalho
Não chega. Representa apenas 40% dos postos de trabalho perdidos. Feitas as contas a partir do Programa de Estabilidade e Crescimento do governo é isto que dá.
Esperemos o que o programa do PS nos trás na próxima 3ªf. Oxalá que, sem demagogias, nos apresente caminhos que possam favorecer a criação do emprego . Será que flexibilizar as metas das contas públicas, aliviando os impostos de empresas e famílias, se criam condições para mais investimento e mais emprego? Se sim, será muito bem vindo.
A discussão no sentido de criar mais emprego apoia-se em duas visões distintas. O PS quer dar prioridade ao alivio das famílias. O governo quer essa prioridade para as empresas e vai adiantando que uma das reformas é a redução de impostos (IRC e IVA ) e da Taxa Social Única. A outra é o plafonamento nas pensões.
António Costa quer reduzir o IRS e o IVA e nem quer ouvir falar em baixar pensões. Parece que o custo destes, digamos, desejos, andará à volta dos 1,7 mil milhões. As estratégias começam a estar em cima da mesa.
É assim em democracia.