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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Emissão de dívida com medo da DBRS e da França

Portugal está a emitir dívida com prazos pouco habituais não aproveitando a taxa ainda historicamente baixa para lançar prazos mais longos, como estão a fazer os outros países europeus.

O estado português não quer correr o risco de ficar mal avaliado na comparação (benchmark) pagando taxas mais elevadas. Tudo isto antes da avaliação da DBRS - agência de notação - e das eleições em França .

Portugal tem evitado emitir com prazos demasiados longos sob pena de ver os custos de financiamento agravarem ainda mais, depois de um arranque de ano particularmente oneroso para os cofres da República com a nova dívida. O custo médio da nova dívida emitida em 2017 subiu para 3,4%, face à taxa de 2,5% que o Tesouro português pagou em média no ano passado. De resto, a única vez que a agência liderada por Cristina Casalinho foi ao mercado emitir dívida a dez anos em 2017 contou com a ajuda de um sindicato bancário para levantar 3.000 milhões de euros com um juro de 4,227%.

O que parece nem sempre é .