Em democracia o serviço público tem que ser plural
Seja na educação seja na saúde o serviço público tem que reflectir a pluralidade política saída de eleições e da pluralidade social resultante da iniciativa da sociedade civil.
O serviço público tem que ser prestado por quem garanta melhor qualidade ao melhor preço e escrutinado pela população.. A não ser assim o serviço público será controlado por forças minoritárias, os sindicatos o BE e PCP. Com a conjuntural mas decisiva ajuda de parte do PS .
Se a questão for vista como a apresentam sindicatos e aqueles dois pequenos partidos, o serviço público será sempre objecto da ideologia de quem governa. Sem estabilidade e sem transparência. Só amplos consensos das forças políticas, sociais , sindicais e patronais responderão ao verdadeiro interesse público que não é domínio só de alguns.
O argumento economicista frágil atrás do qual se esconde a tentação do controlo ideológico na educação mostra bem que uma vez ultrapassada essa barreira logo outro objectivo com os mesmos argumentos será colocado no horizonte. Até que o estado tenha o controlo da grande maioria das estruturas políticas, sociais e religiosas. Ora isto é o comunismo que o povo em eleições sucessivas nunca escolheu. É a democracia na frente da casa enquanto a ditadura de uma minoria entra pela porta do quintal.
A Democracia respondeu bem a mais esta tentativa golpista de entorse do querer democrático maioritário repetidamente sufragado pelo povo português.