Em 27 há apenas 7 governos socialistas
Ia ser o fim da zona euro com as eleições que ocorreram nos últimos dois anos. Na Alemanha e na França agora é que a extrema direita ía para o poder. Não foi. Pelo contrário muito longe disso.
Curiosamente, ou talvez não, a extrema direita, quanto à Europa, defende muita coisa que também é bandeira da extrema esquerda. A revogação do Tratado Orçamental, a saída do euro, a renegociação da dívida, o regresso ao nacionalismo.
Bem pelo contrário, são os partidos pró-europa e pró-zona euro que ganham eleições e governam. Aliás, não poderia ser de outra forma quando 70% dos europeus são pró-europa.
O que compromete é o abanão dos convencionais partidos socialistas que vão descendo nos rankings em direcção à sua extinção como já aconteceu, aliás, com os partidos comunistas.
E, assim, vão aparecendo os Blocos de Esquerda que também dão pelo nome de PODEMOS, Syrisa e ouros que tais. E, como sempre acontece, carrega na extrema esquerda, também carrega na extrema direita, balançando o sistema.
Como fiel da balança continuam os partidos democráticos, ocidentais pró - europa e de economia social de mercado .
Foi o que aconteceu agora na Alemanha e já acontecera na França. Enquanto a Europa for o espaço do estado social, do estado de direito e da livre iniciativa bem podem continuar a gritar que vem lá o lobo.
Europa direita direita% de votos, eleições de 2017
Le Pen / França 21,3%
PVV / Holanda 13,1%
AfD / Alemanha 12,6%
UKIP / Reino Unido 1,8%