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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Egoísmos corporativos criam divisões entre funcionários públicos

Os professores merecem todo o nosso respeito. Mas os juízes, os militares, os diplomatas, os polícias, os médicos e os enfermeiros, para citar apenas alguns outros sectores, não merecem menos. Para além destes corpos há toda a sorte de funcionários das finanças, da segurança social, no apoio à agricultura, às exportações, às empresas, há auxiliares de educação, há gente que ainda ganha menos do que o mínimo para não estar em risco de pobreza. No Estado? Sim, no Estado.

E não pode haver para uns e não haver para outros. E, para todos, não há.

Para cisões estúpidas já basta a que se criou, com algum sucesso, entre trabalhadores do privado e do público – cujas sequelas perduram e não sei se não serão permanentes. Não vamos agora permitir que os egoísmos corporativos repliquem essas divisões entre os funcionários públicos. Dividir para reinar só resulta se quem vive do seu trabalho, qualquer que seja o empregador, qualquer que seja a profissão, deixar. E o meu repto é este: não deixem, não cedam à tentação. O preço a pagar pode ser pior do que o que nos foi a todos imposto na última crise. Muito pior. Por mim, não quero saber o que será ver ainda mais famílias, meus vizinhos, meus colegas, meus amigos, meus conhecidos, verem-se sem poderem acudir aos seus. Já chegou a última vez.

 

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