E vão três
Três agências de rating avisam. A consolidação orçamental vai precisar de medidas adicionais.
Entre outras coisas, notamos, contudo, que a projeção de crescimento assumida para o PIB parece pender para o lado otimista. O que implica que se o crescimento económico tiver um desempenho abaixo do previsto pelo governo, serão necessárias medidas de redução do défice adicionais, para cumprir o objetivo. Aí, acreditamos que a estabilidade do governo seria colocada em causa”
A S&P tornou-se quarta-feira a terceira agência de rating em dois dias a mostrar dúvidas em relação aos planos orçamentais do governo, depois de a Moody’s e a Fitch terem feito o mesmo.
Só o governo acredita num crescimento de 2,1% contra os 1,7% de todas as instituições financeiras. Para nossa desgraça é fácil perceber quem tem razão.