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BandaLarga

as autoestradas da informação

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É um insulto, inaceitável, incompreensível

Diz o governo que os 0,3% de aumento nos salários e pensões da administração pública são a somar aos 2,9% decorrentes da progressão nas carreiras. Os sindicatos dizem que essa interpretação é um insulto. Aumentos e progressões são coisas bem diferentes.

É claro que em termos de aumento da despesa pública são coisas iguais. Aumentam a despesa e têm que ser pagas. Chamem-lhes o que quiserem.

Uma das nossas desgraças foi essa. Aumentavam-se os salários em 2% (inflação) mas no fim do ano a massa salarial crescia 5% ou mais devido ás progressões e promoções nas carreiras. Automáticas.

O país está a empobrecer, a degradação dos serviços públicos é disso prova que sentimos na pele, especialmente na saúde e na educação, não há como dar a volta à realidade. O país não tem dinheiro, está no fim da tabela por mais que a magia de Costa nos mostre o contrário.

O discurso agora é que lá para o fim de 2023 vamos ter tudo o que nos foi tirado nos últimos anos. Não se vê como e, por isso, as promessas já são datadas para daqui a quatro anos. Em 2015 as promessas apontavam para 2019. 

Corremos o risco de sermos o país mais pobre da UE no fim da era de António Costa.