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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Despedimento colectivo no Porto de Lisboa

Está em causa a viabilidade económica do Porto de Lisboa com as sucessivas greves dos estivadores. A paralisação é quase total desde 20 de Abril e as negociações entre a Liscount e os sindicatos não foram conclusivas.

Há milhares de toneladas de mercadorias paradas a deteriorarem-se e os operadores marítimos estão paulatinamente a abandonar o porto num movimento que se iniciou há muito. 

A última fase de sucessivos períodos de greve, que se iniciou há três anos e meio, arrancou a 20 de abril com os estivadores do Porto de Lisboa em greve a todo o trabalho suplementar em qualquer navio ou terminal, isto é, recusam trabalhar além do turno, aos fins-de-semana e dias feriados.

De acordo com o último pré-aviso, a greve vai prolongar-se até 16 de Junho.

Carlos Caldas Simões, representante da AOP - Associação Marítima e Portuária, realçou que "os armadores estão a perder 300 mil euros por dia" e que as sucessivas greves e mais de 100 pré-avisos de greve causaram "danos irreversíveis".

"Já perdemos mais de 50% das cargas. Levaria meses ou até anos a retomar", acrescentou.

Para negociar é preciso ter vontade de resolver os problemas