Desde Maio que o governo estava alertado
O secretário de estado que nas primeiras horas deu a cara e que agora foi afastado já tinha dito a uma estação de rádio (TSF) em Maio que se previam condições excepcionais para a ocorrência de incêndios este ano. Agora o primeiro ministro quer responsabilidades. Devia começar pelas suas ou não sabia de nada ?
O diário espanhol “La Vanguardia” escreveu que o secretário de Estado do ministério da Administração Interna português já havia admitido, em maio, que as perspetivas da campanha deste ano contra os incêndios florestais eram muito negativas mas, que no entanto, o governo não terá atuado para remediar esta situação.
A 15 de maio, durante a apresentação do plano contra os incêndios florestais, no Algarve, “o secretário de Estado do Ministério Português da Administração Interna desabafou”, escreve o “Vanguardia”. “Depois de informar que o balanço dos primeiros quatro meses deste ano agravaram consideravelmente desde 2016”. Citam as palavras ditas “com reserva” do secretário de Estado sobre as perspetivas para esta temporada: "2017, 2017. Se fosse um pouco consciente, fugia". As palavras “premonitórias” de Gomes podem ser ouvidas no site da estação de rádio da TSF."
O actual governo faz de conta que não sabe de nada, não tem responsabilidade nenhuma . Já só falta arranjar um relatório tipo PEC IV para dizer que não o deixaram implementar.