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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Depois do vírus é preciso que a Democracia volte em pleno

A arbitrariedade de que goza o estado foi largamente aumentada com o estado de emergência. Mas isso assusta num país onde o Estado foi sempre omnipresente e omnipotente. Dito de outra forma, por cá a sociedade civil tem que ter muito cuidado com o Estado que junta em si muito poder e muito dinheiro.

O Estado reserva para si, a administração central e controla com mão de ferro a administração local. Não há nenhuma descentralização nem haverá.

Exerce nas áreas da Segurança, da Justiça, das Finanças o poder total apenas condicionado pela Leis da República que frequentemente rompe " se o aeroporto no Montijo não é aprovado pelas câmaras locais muda-se a Lei". E o ministro não estava a brincar. Cuidado !

Depois há muito que o estado tenta ficar sozinho na Saúde. Não lhe chega o Serviço Nacional da Saúde quer também deitar mão ao sector privado. Note-se que o Estado já controla 60% a 70% do sector.

A Educação há décadas que é controlada a partir do Ministério ali na Avenida da República numa parceria público-sindical marxista - leninista. Professores, Directores, Famílias e alunos não  contam.

No sector Social a extensa rede de Misericórdias, Fundações de direito privado e sector privado, com uma enorme reputação e implementação junto da sociedade civil, tem impedido a sua captação pelo Estado. Mas sobra a apetência voraz muitas vezes declarada.

Na Economia o sector público ainda controla mais de uma centena de empresas e não perde ocasião para exigir mais intervenção no sector.

Quer dizer o Estado controla maioritariamente todos os sectores do país mas ainda assim, exige controlar todo os sectores a cem por cento.

É o perfil de um Estado Socialista que teimosamente quer caminhar para um Estado totalitário comunista.

Embora a sociedade civil em eleições livres se manifeste ( 80% dos votos) favoravelmente a um Estado democrático e Europeu .

Quando discutimos estes assuntos não podemos perder de vista o retrato da situação, talvez assim se perceba porque já somos um dos quatro países mais pobres da UE .

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