Depois do estado de emergência precisaremos de um país mais livre
Depois de decretada a emergência haverá quem queira alargar o período a um pretexto qualquer. Como exigir que o Estado mantenha alguns dos poderes que o estado de emergência lhe concedeu. Na economia que afinal se portou tão mal. Nacionalizar os hospitais que como se viu foram chamados a fortalecer o Serviço Nacional de Saúde. E que melhor do que ter um SNS forte e único ?
Ao fim de algum tempo as pessoas habituam-se à nova situação e vão cedendo ao autoritarismo do Estado.
"O autoritarismo é uma fonte de empobrecimento e, nos piores casos, pode ser tão ou mais mortal do que um vírus. Depois de vencermos este vírus, mesmo cansados teremos outra luta importante: vencer o autoritarismo. Que nessa altura estejamos cá todos para combater esse vírus da mesma forma que combatemos este: com distanciamento social em relação a todos os oportunistas autoritários. Este vírus levará muitas vidas, mas é importante que quando for derrotado não sirva também para que nos levem a liberdade."
Na China o "XI não sei quê" fez desaparecer quem avisou os seus concidadãos. Na Rússia o Putin eternizou-se no poder revendo a constituição. Na Venezuela o Chavez deixou na presidência um atrasado mental seu seguidor. Em Cuba Fidel deixou o irmão.
O medo leva as pessoas a ceder. No momento em que nos esquecermos disso, estaremos a escancarar as portas ao autoritarismo do Estado.