Depois da Autoeuropa a Continental pneus
A falta de investimentos por um lado e a tentativa sindical de controlar por outro, coloca na ordem do dia a deslocalização da 2ª exportadora nacional e da 4ª . Pouca coisa como se vê.
E nada disto é coincidência é apenas o resultado de como se olha para as empresas privadas em Portugal. Criam postos de trabalho e riqueza mas aos nossos olhos não passam de uns exploradores .
"Quanto a investimentos que não estão diretamente relacionados com a Continental Mabor, posso dizer que Portugal perdeu um centro de investimento de tecnologias de informação, com mil engenheiros devido à falta de acessos aqui a Lousado."
"Estamos a falar de uma estrada que foi construída em 1950 e que o único benefício que teve foi feito também na década de 50. E esta fábrica é o que é hoje, o quarto maior exportador nacional. Se temos autoestradas por todo o país, se tenho inclusivamente três autoestradas a ligar o norte a Lisboa, se há um conjunto de infraestruturas que todos nós estamos a pagar, como é que não se resolve esta questão? São quatro ou cinco quilómetros de estrada que andamos há 20 anos a pedir para poder aceder à fábrica. Precisamos de acessos para poder trazer e colocar aqui os camiões. Às vezes chegamos a ter uma fila com dez ou 20 camiões."
A Continental está muito longe dos centros de decisão em Lisboa, a centralização do país não deixa que se conheçam os verdadeiros problemas locais . E mesmo quando conhecidos falta-lhes o respaldo dos interesses organizados que enxameiam os gabinetes do governo.