Covid - 19 - o risco zero não existe
Hoje sabemos bem mais do que no início da pandemia. Sabemos quais são os grupos mais vulneráveis e as condições mais propensas ao contágio. Resta-nos exigir no bom senso das pessoas.
Eu que tenho 74 anos ( e a quem o médico lembra a miúde "olhe que você já tem 74 anos") se me disserem que vou passar os anos que me restam confinado em casa digo já que não contem comigo. Quero apanhar ar e sol, almoçar numa esplanada, ver as minhas netas a brincar no jardim sem correr riscos desnecessários para mim e para os outros. É assim também que pensam os meus amigos.
A juventude que acha que não pode passar sem umas cervejolas partilhadas, que não pode amansar a líbido e que a praia só é boa se estiverem todos em cima uns dos outros, tem que perceber que o mundo não é cor de rosa a todo o tempo e que tem deveres. Se não perceber isso é porque não percebe nada e então a Autoridade deve ter mão pesada.
O governo hoje andou para trás com uma série de medidas que apertam a liberdade de comportamentos. Fecho de espaços comerciais às 20 horas e proibição de ajuntamentos com mais de 10 pessoas em Lisboa.
E se não melhorar virão mais restrições. Fatal como o destino.