Costa com a sua aliança progressista quer separar os pró União Europeia
Não está fácil conseguir maiorias para apoiar os vários candidatos aos lugares de chefia na UE. A maioria que sempre funcionou de socialistas e PPE já não faz maioria. Há que juntar outras forças.
A questão é que o essencial não é a separação entre esquerda/direita mas a separação entre grupos pró UE e grupos anti UE. E isso muda tudo no que diz respeito a alianças.
Cada vez mais as eleições nacionais têm que ser condicionadas com o que vão resultar em termos europeus. A extrema direita e a extrema esquerda vão ter que escolher sob pena de caminharem para a perda de influência a nível europeu. Essa não é uma questão da Democracia é uma questão dos eleitores.
Em todo o caso, Timmermans não fecha a porta a acordos com o PPE. A única coligação que exclui é com a extrema-direita. E aqui está em sintonia com Weber, que deixou a mesma garantia este domingo. “Não há hipótese de qualquer cooperação com os extremistas da esquerda e da direita”, disse em Bruxelas.
PS : Timmermans é apoiado por Costa e Macron. Weber é apoiado por Merkel