Condições nada radicais do PCP fácilmente aceites pelo PS
António Costa é um "morto-vivo". De morto na noite das eleições a enterrado com as gloriosas reuniões com o PCP . Construtivas e nada radicais. Para já conseguiu uma "frente de esquerda que acabou antes de começar" com a indicação do PCP para seu candidato presidencial de Edgar Silva.
E as condições nada radicais do PCP que o PS aceita sem problema são um mundo de esperança. Algumas delas não precisam do acordo dos comunistas e as que precisam nunca terão o acordo dos portugueses e das entidades da UE. Segue a lista e proponho ao leitor que descubra quais são umas e outras : ( não esquecer que é preciso manter o défice em 3% )
- Valorização dos salários, nomeadamente o aumento do salário mínimo para 600 euros no início de 2016;
- Combate à precariedade – alteração à legislação laboral
- Reforço da contratação colectiva
- Reposição dos salários, pensões e feriados e outros direitos cortados nomeadamente os complementos de reforma;
- Política fiscal justa;
- Eliminação das taxas moderadoras
- Reposição do transporte de doentes não urgentes
- Reversão dos processos de concessão, sub-concessão e privatização das empresas de transporte;
- Revogação da alteração à lei da interrupção voluntária da gravidez;
- Retomar o controlo público de empresas estratégicas
- Renegociação da dívida»
Só não aceita quem está de má fé . António Costa e principalmente o PS estão prontos a aceitar o caderno de encargos. Não se nota ?