Com o actual crescimento não reduziremos o nosso endividamento
O "maior crescimento do século" é uma mentirola à Costa. Como está a comparar com o baixo crescimento de 2016 o efeito base (baixíssimo) dá um crescimento melhorzinho.
O crescimento que estamos a ter é assim conjuntural e não fruto duma transformação estrutural duradoura e sustentável da economia.
Como temos visto, a austeridade tem continuado em modelo "low cost" com o aumento dos impostos indirectos, as fortes cativações nos serviços públicos e a travagem do investimento publico.
...fraco crescimento no segundo trimestre de 2016 e isso irá ver-se já no fim deste ano e em 2018 com uma clara desaceleração em termos homólogos, uma vez que no final de 2016 o crescimento tinha acelerado. Essa desaceleração também já é visível no crescimento em cadeia.
Sem reformas estruturais que alterem estas tendências, não haverá forte crescimento sustentável essencial para reduzir significativamente em termos do PIB os nossos níveis de endividamento.
PS : Mira Amaral