Centeno avisa PCP e BE - não vamos colocar em risco o já alcançado
O ministro das Finanças avisa que não haverá mais despesa, confirmando assim que a redução do défice e consequentemente a redução da dívida vão continuar a ser os objectivos prioritários.
É um aviso para os partidos à esquerda que querem aumentos de salários na Função Pública e, ao mesmo tempo, progressões na carreira. É incomportável financeiramente .
Mário Centeno também não deixa dúvidas quanto aos factores que permitiram o controlo das contas públicas. Dos 1 000 milhões reduzidos, 800 milhões devem-se à redução dos juros da dívida ( mérito do Programa de Compra de dívida pelo BCE) e do crescimento da economia ( mérito do ambiente favorável da Zona Euro) um e outro factores não controláveis pelo governo .
Mário Centeno enaltece, num artigo de opinião publicado no Público, os feitos conseguidos nas contas públicas portuguesas, salientando que o "défice ficou 1.000 milhões de euros abaixo do previsto há um ano no Programa de Estabilidade", realçando que "metade deste resultado deveu-se à menor despesa em juros, a outra metade foi possibilitada pelo crescimento económico."
O ministro das Finanças sublinha que "temos que nos preparar para o futuro. Não podemos perder mais uma oportunidade" .