Até a paz social prometida é uma quimera
A paz social seria uma das consequências boas da geringonça mas nem isso é verdade. Após as reversões de tostões a extrema esquerda voltou ao seu ADN. Exigir mais e sempre para aqueles que já têm.
Os funcionários do Estado não desistem apesar de a comparação com os privados lhes ser favorável. Os que pagam isto tudo não fazem greve . Mas como está a acontecer em França pode ser que também fiquem fartos de pagar impostos mais e sempre e encham as ruas de protestos.
Mas enquanto as greves dos funcionários do Estado são formatados pelos sindicatos e outras organizações mais ou menos partidárias as revoltas dos trabalhadores privados são bem mais perigosas. Não são formatadas, não são controladas pelos partidos e a sua espontaneidade não permite saber até onde podem ir.
A sociedade civil dá mostras que está a chegar ao limite da paciência . Aquela de ir buscar dinheiro onde o há é capaz de não ser uma boa ideia, até porque não se percebe bem que quem já paga 50% do que ganha ou perto disso seja o tal que ainda tem dinheiro.