As razões para o resgate já estão aí todas
A entrar em 2017 sem aprender nada com 2010. Os portugueses começaram a alargar o cinto. O consumo está a crescer à custa do crédito bancário pessoal . Crédito para compra da habitação, de automóveis já colocaram as compras ao nível de 2010. Em contrapartida, os indicadores de actividade económica e de clima económico que traduz a confiança dos empresários, estão a degradar-se.
Este novo aumento da procura está novamente a fazer-se à custa das importações . E os desequilíbrios daí resultantes levaram-nos ao pedido de ajuda internacional.
Não há ninguém ao nível do Ministério das Finanças ou do banco de Portugal que alerte quem de direito para este estado de coisas e que implemente medidas ao nível fiscal ou bancário que travem o excesso de consumo que está de regresso e em força ?
Com uma previsível subida das taxas de juro e o eventual fim da compra de títulos da dívida pública por parte do BCE vamos ter problemas sérios em 2017 - o que quer dizer que não aprendemos nada em 2010 .
PS : com Nicolau Santos -Expresso