As empresas fizeram o seu trabalho o estado ainda não
Em 2014 as empresas desalavancaram o seu crédito num montante nunca visto. O pagamento de créditos, principalmente à banca, dá espaço para que as empresas possam com mais facilidade obter novos empréstimos para assegurar a sua actividade.
"...A responsável do BPI acrescenta que há “sinais positivos no mercado de crédito, pois os prémios de risco cobrados pela banca começam a estreitar, alimentando uma envolvente financeira mais favorável, potenciadora de mais crescimento e emprego"
De acordo com Paula Carvalho, neste momento já se “está a começar a assistir a um desagravamento e a uma alteração da tendência” de aperto no financiamento às empresas. “Veja-se o crédito às empresas exportadoras que continua a aumentar”.
Tradicionalmente, destaca o relatório da Comissão Europeia, as Pequenas e Médias Empresas (PME) “desempenham um papel muito mais importante na economia portuguesa do que nos outros países da União Europeia” e são “as empresas mais vulneráveis”. Os dados apresentados pela Comissão Europeia mostram que, no caso das microempresas, estas representam 95,4% do total das empresas nacionais (quando a média na UE é de 92,4%) e são responsáveis por 42,8% dos postos de trabalho (contra 29,1% da UE).