Aproveitar o sangue de Paris
Ana Gomes , logo na sexta-feira à noite, tentou aproveitar o sangue em Paris para lembrar que, numa altura destas, não podemos estar sem governo, esqueceu-se de que não chega qualquer governo. Seria de facto crítico que, perante o terrorismo, encontrássemos ministros dependentes de quem não é capaz de condenar um crime sem elaborações duvidosas, ou considera que os EUA ou Israel, neste caso como em todos os casos, é que representam a culpa e a ameaça. Não pode haver dúvidas sobre o empenho de quem governa na defesa dos valores ocidentais e do nosso modo de vida.