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BandaLarga

as autoestradas da informação

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Apoiar propostas desde que sejam boas para o país

As boas propostas não são de esquerda nem de direita, são as que são boas para o maior número de cidadãos. Descer o IVA da electricidade seria bom para as famílias e para as empresas mas seria mau para as contas certas. É uma opção política.

Mas o que vemos é que PCP, BE e PSD estão do mesmo lado da barricada na luta contra o PS. O governo não tem onde ir buscar 600 milhões de euros. Baixar a despesa ? Onde ? Aumentar impostos ? Quais ?

O país está a viver com uma dívida muito elevada, uma carga fiscal pesada e mesmo assim uma parte importante de quem trabalha ganha a miséria de 635 euros. Então qual é a medida boa nestas circunstâncias ?

O PS ganhou as eleições com um discurso centrista, ou seja, de centro. Contas certas (austeridade dita de maneira mais delicada), autoridade com ordens profissionais e sindicatos, sem aceder a pedidos de nacionalizações e disparates similares e colados à Presidência da República.

A colaboração para reformas. Ou até algo mais singelo, votar a favor propostas de onde quer que venham desde que se pense serem boas para o país. A cegueira de quem vive dentro do partido chega a causar espanto. A conversa de que do outro lado estão os inimigos será boa para eleições internas mas não para as que decidem o futuro do país. As pessoas querem boas políticas e elogiarão quem as aprova e criticarão quem as reprova.

E há os países europeus mais avançados que devem ser o espelho das medidas que resultam. está tudo inventado.

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