António Costa admite que a dívida não desceu
António Costa vai usar apenas o dinheiro europeu a fundo perdido e não utilizar os empréstimos europeus. A razão é óbvia. As subvenções não vão à dívida que está demasiado elevada e que não pode ser aumentada sob pena de a frágil situação financeira se deteriorar ainda mais.
Aquela discussão de a dívida estar a descer está terminada. Para passar a mensagem o governo falava em percentagem que beneficiava do denominador estar a crescer ligeiramente ( dívida/ PIB ).
O que nos vale é que os juros estão historicamente baixos graças à compra de dívida do BCE. Estamos a pagar juros /ano que são menos de metade do que pagaríamos em circunstâncias normais.
A verdade chegou tarde mas antes tarde que nunca.